quinta-feira, 28 de junho de 2018

Wallon



         

              Henri Wallon foi um filósofo, médico, psicólogo e político francês.
          Wallon acredita na concepção psicogenética dialética do desenvolvimento, o qual ocorreria por uma sucessão de estágios, à maneira da teoria de Piaget, mas através de um processo assistemático e contínuo, em que a criança oscila entre a afetividade e a inteligência.
            Essa forma de pensar a afetividade como um ponto essencial ao desenvolvimento é inovadora, pois a teoria walloniana resgata o orgânico na formação da pessoa, ao mesmo tempo em que indica que o meio social vai gradativamente transformando esta afetividade orgânica, moldando-a e tornando suas manifestações cada vez mais sociais.
            Quando a mãe, por exemplo, ao mostrar carinhosamente ao bebê que é “bonito” fazer carinho ao invés de bater, ele é estimulado a sentir vontade de retribuir a ação e ao mesmo tempo, está aprendendo boas atitudes de convivência ou quando um pai demonstra segurança quando está ensinando um filho a andar de bicicleta, ele está incentivando- a conseguir conquistar seu objetivo que é aprender a andar de bicicleta.
            Com relação a isso, Wallon afirma:
“jamais pude dissociar o biológico e o social, não porque o creia redutíveis entre si, mas complementares, desde o nascimento, que a vida psíquica só pode ser encarada tendo em vista suas relações recíprocas”
            Dessa forma, fica evidente que a afetividade de fato contribui positivamente para o desenvolvimento da criança.
            Nos estudos sobre a criança, ele não coloca a inteligência como peça principal do desenvolvimento, mas defende que a vida psíquica é formada por três dimensões: motora, afetiva e cognitiva, que convivem e operam de forma integrada.

domingo, 24 de junho de 2018

ALFABETIZAÇÃO E EMPOWERMENT POLÍTICO


      Na primeira metade do século XX, o teórico social italiano Antonio Gramsci defendia a alfabetização como sendo essencial para todos. Ele pensava a alfabetização como instrumento fundamental de luta contra a dominação, que daria a oportunidade de voz ao povo para que se pudesse construir uma sociedade ativa. Gramsci entende o processo de alfabetização com uma prática social, que deve estar vinculado ao conhecimento, ao poder, bem como a luta político e cultural.
       O texto de Giroux mostra a alfabetização como instrumento desigual entre a classe média e trabalhadores, a qual privilegia aqueles com mais condições.
         A partir dos estudos ficou ainda mais claro que a educação contemporânea precisa ser vista como uma forma de política cultural que significa perceber as dimensões sociais, culturais, política e econômica da vida cotidiana dos envolvidos no processo de escolarização. Neste cenário se estabelecem relações de poder e de conhecimento, onde o processo de alfabetização torna-se a emancipação social e cultural. Um exemplo que não devemos seguir é o do professor que muitas vezes se choca e escandaliza com as situações que presencia em sala de aula, e que ansioso em proporcionar a compreensão e ampliar a visão dos alunos aplica uma correção equivocada, política e ideológica de sua posição, uma vez que apresenta os seus valores e crenças construídos ao longo de sua vida. Desta forma apresenta um discurso autoritário que revolta, silencia e marginaliza os alunos.
         Contudo, a pedagogia crítica proposto pelo autor nos leva a dar voz e vez aos sujeitos para manifestar seus pensamentos, apresentarem sua narrativa pessoal para a partir daí então explorar e conhecer outros significados e visões de mundo. Cabe ao professor estabelecer um diálogo crítico, proporcionar ao aluno o contato com linguagens e discursos diversos que ampliem os horizontes e levem os alunos a confrontar suas ideias, suas certezas e dúvidas a fim de desenvolver uma sintonia, uma confiança compartilhada no compromisso com a melhoria da qualidade de vida humana.                   Em se tratando de adulto Carvalho (2010, p. 53) enfatiza,

"Sugiro conversar sobre a vida deles, o que fazem fora da escola, se trabalham, do que gostam etc. No caso talvez uma notícia de futebol, uma letra de rap ou de uma canção, uma piada, um anúncio ou bilhete, que sejam atraentes, até porque a maioria passou por muitas experiências frustrantes e já conhece os nomes das letras. Deve ser aflitivo para esses adultos terem sempre a sensação de começar do zero, portanto é bom escolher um texto diferente, usado na vida social, que seja uma novidade para eles."         
            Adultos aprendem melhor quando percebem que o que estão aprendendo se aplica a sua realidade e se motivam quando percebem transformações em suas aprendizagens. O aprendizado por resolução de problemas, com tarefas e atividades a serem executadas ao invés de memorizadas, por exemplo, irá estimular a construção de conhecimentos partindo do conhecimento prévio do aluno ao mesmo tempo em que irão estimular sua autoestima e sua própria valorização como cidadãos.
"A importância do papel do educador, o mérito da paz com certeza de que faz de sua tarefa docente não apenas ensinar os conteúdos mas também ensinar a pensar certo."(FREIRE, 1996, p. 27)

            Essas reflexões nos levam as novas metodologias, adequadas à realidade do educando, não seguindo a padronização da cartilha que reduz o aprendizado a símbolos pré-determinados e que não conduzem com o contexto, mas sim de priorizar o conhecimento trazido pelo o educando na sua bagagem de vida.
            Para Paulo Freire, a alfabetização não se dá pela repetição ou memorização de palavras ou sílabas. Alfabetizar é oportunizar que o sujeito perceba de forma crítica o mundo a sua volta.
O verdadeiro papel do professor é auxiliar o aluno a pensar e a ser crítico e não torná-lo uma máquina, o professor tem que ensinar o aluno a lutar pelo que deseja, pelo que acha certo, ou seja, o aluno tem que saber o que ele quer e que caminhos quer percorrer.
"Às vezes, mal se imagina o que pode passar a representar na vida de um aluno um simples gesto do professor."(FREIRE, 2001, p.9).

            O ensinar e a aprender envolvem um processo coletivo de troca de experiências e ideias. A educação de Jovens e Adultos é um programa que demonstra não só na teoria mas também na prática que é possível mudar os rumos sociais do nosso país através da educação, alfabetização; proporcionando aos jovens e adultos a alfabetização consciente, sendo esta, a formação para transformação do cidadão em seu exercício social.
      A necessidade da alfabetização torna-se cada dia mais urgente em um país onde as diferenças culturais e sociais demonstram ser o impedimento para o sucesso e a estabilidade econômica de todo um povo. O baixo nível cultural nas camadas sociais desprovidas de condições para cultivar o estímulo à educação e cultura torna a participação crítica em sociedade quase nula, sem que o indivíduo use a sua capacidade crítica de cidadão para construir uma nova visão política, econômica e social.
        Fazer possível que os indivíduos se tornem aptos a ler e entender as diferentes mensagens que o mundo os possibilita conhecer é tarefa precípua de todos os brasileiros e não apenas, de alguns poucos educadores.
Sugere-se garantir a participação ativa dos estudantes na EJA em processos educativos para as práticas sociais nas quais estejam envolvidas, desde a mais imediatas até as mais difusas, próprias das demandas da atual sociedade.
            Portanto, precisamos nos desacomodar deixar nossas certezas de lado e dar espaço a um olhar de amor e interesse às questões que às vezes nos parecem ter respostas tão óbvias, mas que para nossos alunos tem um significado diferente e que nem por isso deve ser desprestigiado. Precisamos respeitar as experiências de vida de cada sujeito demonstrando respeito à cultura popular, como afirma Freire, os educadores críticos são também educandos, uma vez que devem aprender a como renovar uma forma de autoconhecimento mediante uma compreensão da comunidade e da cultura que constitui ativamente as vidas de seus alunos. Enfim a valorização da pluralidade cultural contribui para uma educação emancipadora de comprometimento individual e social.

REFERÊNCIAS

CARVALHO, de Marlene. Alfabetizar e letrar: um diálogo entre teoria e prática, 7º ed. Petrópolis, R.J: Vozes, 2010.

GIROUX, A. Henri. Alfabetização e Empowerment Político, Introdução do Livro "Alfabetização", de Paulo Freire e Donaldo Macedo.
     


sexta-feira, 22 de junho de 2018

Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs)


Parando para pensar nas "minhas memórias de tecnologias", lembrei- me da foto acima, a qual foi tirada em um dia em que estávamos em um momentos de conversa sobre lembranças de "antigamente" e meu pai começou a "desengavetar" celulares antigos... Foi bem engraçado, rimos bastante e comentamos o quantos as coisas mudam e evoluem e o quanto precisamos também evoluir para acompanhar esse crescimento, caso contrário ficaríamos "ultrapassados".
Lembramos que meu pai quando comprou o primeiro celular, que na verdade era o celular da "família", pois ficava em casa, não havia nem a possibilidade de enviar mensagem de texto, era preciso entrar em contato com a operadora e "ditar" o que queríamos transmitir ao destinatário, minha mãe rindo disse que "não dava nem pra xingar". 
Hoje em dia além de termos possibilidade de escrever e enviar SMS (sigla de Short Message Service, que em português significa Serviço de Mensagens Curtas. SMS é um serviço muito utilizado para o envio de mensagens de texto curtos, através de telefones celulares), que por sinal já está um pouco ultrapassado temos o  WhatsApp que é um aplicativo para smartphones utilizado para troca de mensagens de texto instantaneamente, além de vídeos, fotos e áudios através de uma conexão a internet.


Memórias de Tecnologia na Escola



1) O Nosso grupo observou que nossas memórias mais importantes da época foram: o uso do mimeógrafo, fitas em VHS e fitas musicais, livros didáticos, enciclopédias.
2) Nosso grupo concluiu que a intencionalidade pedagógica foi de suma importância para o nosso aprendizado naquela época, tendo em vista os recursos tecnológicos oferecidos.
3) Entendemos que atualmente o contexto tecnológico não acompanha as necessidades dos alunos, tende em vista a precariedade da educação pública. 
4) Trabalhos em grupo realizados na casa de um dos colegas, pesquisas na biblioteca em livros físicos, uso de cartilhas que embora sejam bastante criticadas nos dias atuais eram bastante eficientes.
5) O ensino era mais rigoroso, mas os resultados positivos em sua maioria.
6) Atualmente é preciso que os recursos tecnológicos venham a completar os existentes e não substituir. É importante que os alunos saibam como pesquisar em um livro e não somente no Google, por exemplo. 

Grupo: Ana Comper , Ana Eliza Mincarone e Josiana Félix 

Práticas pedagógicas e concepções epistemológicas: alfabetização e letramento, no contexto da educação popular


Após as reflexões do nosso grupo acerca das contribuições de Paulo Freire para a alfabetização de jovens e adultos, entendemos que a prática do professor esta ativamente contextualizada nas vivências dos alunos. Para Freire, quando um aluno ingressa na sua vida escolar ele carrega consigo suas histórias e saberes e cabe ao professor alinhar seu planejamento diante de diferentes olhares e vivências.
Paulo Freire defende o quanto a educação também é um ato político, ou seja, abrange o sujeito como membro ativo da sociedade. Onde através do conhecimento adquirido se posiciona politicamente com o seu meio. 
Pensando assim, o processo de alfabetização vai muito além da associação de letras e sons, mas sim em um conjunto de habilidades fundamentadas a cultura de cada um.




Trabalho em grupo: Ana Comper, Ana Eliza Mincarone, Josiana Félix 

domingo, 17 de junho de 2018

Centro de Interesse


O trabalho por Centro de Interesse tem como objetivo fundamental proporcionar aos alunos oportunidades de desenvolverem suas potencialidades por meio de atividades que lhes sejam significativas, ou seja, de acordo com suas vivências, interesses e necessidades. 
Os Centros de Interesse possibilitam que a criança conheça a si mesma e ao meio em que vive de forma a saber como devem agir e se comportar.

O método global de Decroly possui três fases: observação, associação e expressão.

Levando em conta essa ideias pensamos em trabalhar com o projeto “A CRIANÇA E A ESCOLA” ​com alunos de 5º ano, na intenção de contemplar um dos temas dos Centro de Interesse de Decroly: agir, trabalhar solidariamente, descansar, divertir-se, desenvolver-se. PROJETO:​ “Conhecendo minha Escola”

JUSTIFICATIVA: ​É importante que cada aluno esteja familiarizado com o ambiente escolar. Que conheça os seus espaços, bem como o seu funcionamento e o papel de cada um dentro da escola. Pensando assim, este projeto foi desenvolvido com o intuito de interação entre escola e aluno. Considerando a importância de cada um no espaço escolar, descobrindo nele os diferentes ambientes, vivenciando brincadeiras e construindo novos conhecimentos. O projeto “Conhecendo a minha Escola”, foi desenvolvido a fim de proporcionar novos desafios aos alunos dentro da escola, para que conheçam e criem novos espaços de forma lúdica, interagindo com todos. 
TEMA:​ “A criança e a escola” 
OBJETIVO: ​Este projeto tem como objetivo traçar estratégias para que os alunos conheçam de forma integral a escola, transmitindo seus valores e compartilhando seus saberes com os demais alunos da escola. 
AVALIAÇÃO: ​A avaliação se dará de forma gradativa, baseado nos relatos e vivências dos alunos levando em conta sua participação e interesse ao longo de todo o projeto. 
DESENVOLVIMENTO:
Observação:
- Pesquisar o histórico da escola;
- Filme: “Extraordinário”;
- Entrevistar alunos, professores, funcionários da escola.
Associação:
- Rodas de conversas sobre a história da escola, sobre os pontos comuns entre a escola do filme e a nossa, sobre as entrevistas e o que mais for surgindo.
Expressão: 
- Desenho ao ar livre de um lugar que mais gosta na escola.
- Confecção de uma maquete da sala de aula
- Brincadeiras ao ar livre
- Jogos cooperativos
CULMINÂNCIA:​ Exposição fotográfica da escola, retratada pelos alunos.

ATIVIDADE REALIZADA EM GRUPO Acadêmicas: Ana Comper, Ana Mincarone e Josiana Félix 

Inovação Pedagógica

A Inovação Pedagógica é a mudança da prática pedagógica que cada vez mais se faz necessária devido as diferentes necessidades apresentadas pelos alunos.É preciso que haja de fato, uma real preocupação em criar possibilidades para que os alunos sejam capazes de se desenvolver efetivamente.Para que isso ocorra o professor precisa constantemente rever sua prática inovando e modificando seu fazer pedagógico, para atender as particularidades de seus alunos e assim propiciar a eles oportunidade de construir seus saberes. 

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Compartimentalização dos saberes


A intenção de Henry Ford e Frederick Taylor era melhorar a sistemática da linha de produção e dessa forma obter mais lucro gerando economia de matéria- prima e mão de obra, utilizando a compartimentalização de serviços, ou seja, divisão de tarefas. Cada um dos trabalhadores era treinado para operar em uma das etapas da linha de produção e ficava impedido de entender e visualizar o todo.
Segundo Santomé, o trabalho desses operários, tornou-se fragmentado e essa fragmentação não possibilitava que eles entendessem sua importância no resultado final do produto e assim ficavam a mercê das imposições advindas de seus empregadores, acatando ordens sem chance de perceber seus direitos de reivindicar melhores condições de trabalho, salários, valorização, etc.
Santomé relacionou a compartimentalização de tarefas da linha de produção á compartimentalização de conteúdos no sistema de ensino, onde cada disciplina ensinava apenas o que lhes cabia, sem quaisquer relação com as demais, tornando o ensino também fragmentado e prejudicado, pois em nada se relacionavam com o interesse, realidade e necessidade dos alunos.
A preocupação dos professores era fazer com que seus alunos obtivessem resultados positivos para assim provar sua eficiência diante dos pais e da sociedade. Enquanto isso, os alunos ficavam prejudicados, pois não tinham condições de estabelecer relações entre uma coisa e outra, apenas tinham uma visão isolada de cada conteúdo e seus professores também não faziam nenhum tipo de troca de ideias com seus colegas, também por ter sua preocupação direcionada apenas em uma direção.
Ainda hoje, o sistema de produção é fragmentado, e isso gerou grandes benefícios para as empresas no que diz respeito a economia. Por outro lado, as exigências também aumentaram, havendo a necessidade dos trabalhadores buscarem por aperfeiçoamento em determinadas áreas, para assim conquistarem boas oportunidades e consequentemente melhores salários.
Dessa forma, a escola passa a ter papel fundamental na formação dos novos candidatos ao mercado de trabalho e por conseguinte a preocupação com a melhoras de resultados dos índices de rendimento escolar.
O ensino tradicional todo fragmentado, onde o professor utilizava um modelo padrão, considerando cada aluno como “igual”, está aos poucos se transformando e mudando sua forma. Hoje em dia já é possível discutir e se preocupar que o ensino seja interdisciplinar e baseado nas características individuais, necessidades e interesses dos alunos. Sendo assim, o ensino torna- se muito mais significativo e eficaz.


terça-feira, 5 de junho de 2018

Educação de Jovens e Adultos (EJA)


Alguns alunos acabam por abandonar os estudos pelos mais variados motivos: desinteresse, negligência da família, necessidade de trabalhar cedo, gravidez precoce, entre outros. E a EJA oportuniza a conclusão da escolarização a esse público, de forma diferenciada e com tempo de duração mais curto.

Funções da Educação de Jovens e Adultos  
  • reparadora- garantir o direito ao estudo que lhes foi negado outrora; 
  • equalizadora-  dar oportunidade àqueles que não puderam estudar na idade certa
  • qualificadora- mostrar que todos são capazes de desenvolver sua potencialidades 
Acontecimentos importantes na história da EJA

1854 -  surgiu a primeira escola noturna no Brasil cujo intuito era de alfabetizar os trabalhadores analfabetos.
1881 - foi concebido o Decreto nº 3.029, conhecido como “Lei Saraiva”,  que proibia o voto dos analfabetos por considerar a educação como ascensão social.
1910 - houve a expansão da rede escolar, e as “ligas contra o analfabetismo”, que visavam à imediata supressão do analfabetismo, vislumbraram o voto do analfabeto.
1942 - a educação profissional passa a ser vislumbrada como importante veículo para que os cidadãos tenham acesso às conquistas tecnológicas da sociedade como um todo.
1947 - realização do 1º Congresso Nacional de Educação de Adultos.
1949 - realização do Seminário Interamericano de Educação de Adultos.
1958 - Juscelino Kubitscheck de Oliveira, então presidente da república, convoca grupos de vários estados para relatarem suas experiências no “Congresso de Educação de Adultos”.
1967 - o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) e a Cruzada ABC, constituíram-se em movimentos concebidos com o fim básico de controle político da população, através da centralização das ações e orientações, supervisão pedagógica e produção de materiais didáticos.
1971 - a Lei nº. 5.692 (BRASIL, 1971) regulamenta o Ensino Supletivo (esse grau de ensino visa a contemplar os jovens adultos).
1985 - o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) é extinto.
1990 - ocorre a descentralização política da EJA, transferindo a responsabilidade pública dos programas de alfabetização e pós-alfabetização aos municípios.
1995 - a Lei nº. 9.394 faz referência aos cursos e exames supletivos e, assim, continua a ideia da suplência, de compensação e de correção de escolaridade. A redução das idades mínimas de 18 para 15 anos para o ensino fundamental e de 21 para 18 anos para o ensino médio vem corroborar com a desqualificação desta modalidade de ensino.
1996 - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta,15.560.260 pessoas analfabetas na população de 15 anos de idade ou mais, perfazendo 14,7% do universo de 107.534.609 pessoas nesta faixa populacional.
2000 - Parecer CNE/CEB nº 11 das Diretrizes Curriculares para a EJA descreve essa modalidade de ensino por suas funções: reparadora, pela restauração de um direito negado; equalizadora, de modo a garantir uma redistribuição e alocação em vista de mais igualdade na forma pela qual se distribuem os bens sociais; e qualificadora, no sentido de atualização de conhecimentos por toda a vida.
2003 a 2006 - criação do Programa Brasil Alfabetizado.

Comênio



Jan Amos Komenský, foi um bispo protestante da Igreja Morávia, educador, cientista e escritor checo. Como pedagogo, é considerado o fundador da didática moderna.

As ideias de Comênio estão muito presentes no meu cotidiano escolar. 
A educação cada vez mais passa por desafios, cada ano, cada semana é preciso repensar a prática pedagógica. Cada vez mais as turmas deixam de ser homogêneas, havendo diferentes necessidades e ritmos dentro de uma mesma sala.
Nesse sentido, a ideia de Comênio de que “toda a juventude de um e de outro sexo, sem exceptuar ninguém em parte alguma, possa ser formada nos estudos” vem a confirmar que todos independente da necessidade tem o direito de estudar e nós como professores o dever de ajuda-los no processo de aquisição de aprendizagem da melhor forma possível, respeitando as especificidades de cada aluno.

"O filósofo tcheco combateu o sistema medieval, defendeu o ensino de "tudo para todos" e foi o primeiro teórico a respeitar a inteligência e os sentimentos da criança".
Por: Márcio Ferrari

LINK DE UMA MATÉRIA IMPORTANTE SOBRE: Comênio, o pai da didática moderna


Aquisição da Linguagem II


Sinto- me privilegiada em poder acompanhar o desenvolvimento da minha filha, que no momento tem 5 meses, juntamente com o decorrer da interdisciplina onde os textos e vídeos vão bem de encontro com as mudanças que ela vem apresentando.
            O desenvolvimento humano é bastante curioso e surpreendente e ele fica mais visível nos bebês porque essas mudanças acontecem muito rápido.
            Logo que nascem, parecem que não estão entendendo nada a sua volta, mas logo já começam a interagir e evoluir depressa.
            A interação com o bebê, bem como os estímulos são muito importantes.
            Procuro conversar bastante com a minha filha olhando bem em seus olhos e de perto, principalmente nos primeiros dias, quando a visão ainda não está totalmente desenvolvida. Aos poucos vou percebendo suas reações aos estímulos, por exemplo, quando falo com ela, ela tenta dar uma resposta ao seu modo, se ofereço um objeto ela pega, se faço algum barulho ela acompanha com olhos, se dou um sorriso ela corresponde. E assim através das interações ela vai demostrando suas conquistas, que já é possível perceber sua alegria com seus feitos.
            Sendo assim, concordo com as ideias de Piaget e Vygotsky, quando falam que o desenvolvimento da linguagem e do pensamento se dá pelas interações sociais. A cada dia posso constatar na prática que esses estudiosos não estavam errados.





domingo, 3 de junho de 2018

Sugestão de Plano de Aula


PLANEJAMENTO
Ano: 1º
Áreas do Conhecimento: Movimento e Música, Ensino Religioso e Artes
Temática: Sentimentos, emoções e expressões
Objetivo: Compreender o que são sentimentos, emoções e expressões.
Desenvolvimento das atividades:
  1. ENSINO RELIGIOSO - Roda de conversa: “Sentimentos, emoções e expressões”
ü  Conversar sobre como nos sentimos quando estamos felizes, tristes, assustados... e como ficam nossas expressões faciais;
ü  Brincar de adivinhar a expressão: os alunos que quiserem (um por vez) farão uma expressão com seu rosto e os demais terão que adivinhar.

  1. ARTES - Folha de atividade: “Expressões” – cada um escolhe uma das expressões para mostrar como se sente.

  1.  MOVIMENTO E MÚSICA - Cantar e dançar a música: “Se você está contente” – cantar e dançar

Se você está contente bata palmas
Se você está contente bata palmas
Se você está contente, quer mostrar
Pra toda gente
Se você está contente bata palmas

Se você está contente bata o pé
Se você está contente bata o pé
Se você está contente, quer mostrar
Pra toda gente
Se você está contente bata o pé

Se você está contente dê risada
Há há há
Se você está contente dê risada
Há há há
Se você está contente, quer mostrar
Pra toda gente
Se você está contente dê risada

Se você está contente grite viva
Viva!
Se você está contente grite viva
Viva!
Se você está contente, quer mostrar
Pra toda gente
Se você está contente grite viva
Viva!

Agora eu quero ver você
Cantando só fazendo gesto
Em silêncio

Se você está contente dê risada
Há há há
Se você está contente dê risada
Há há há
Se você está contente, quer mostrar
Pra toda gente
Se você está contente dê risada
Há há há

Se você está contente grite viva
Viva!
Se você está contente grite viva
Viva!
Se você está contente, quer mostrar
Pra toda gente
Se você está contente grite viva
Viva!

Avaliação: Avaliação contínua, baseada na participação dos alunos.