sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

À sombra desta mangueira

        

         Paulo Freire afirma que o diálogo é uma prática que deve ser fundamental, favorecendo a democracia, e o papel do educador é fazer com que essa comunicação aconteça sempre.
         O autor diz que “não há dialogicidade sem comunicação”, constatando que a comunicação e a informação são os caminhos de origem da tecnologia, que vem se transformando e evoluindo ao longo dos tempos.
         As pessoas são seres inacabados, ou seja, que aprendem ao longo de sua vida. Nesse sentido, é preciso ter consciência do inacabado, para que a busca do saber não se esgote, entender que não se sabe tudo, é uma fundamental. A curiosidade é primordial nessa busca que deve ser constante e consciente.
         A intenção do texto é provocar o educador a pensar sobre a sua prática, no sentido de entender que a participação do educando no processo de busca e apropriação do conhecimento é fundamental. O educando precisa ser desafiado a querer saber mais, sem que receba inúmeras informações, que se transformam em “meras decorebas”, sem significado e importância para a sua vida.
         A curiosidade está presente na vida das pessoas seja ela de forma consciente como também inconsciente.



Referências:
FREIRE, Paulo, À Sombra desta mangueira. São Paulo: Ed. Olho D’água,2000.

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