A imposição da
obrigatoriedade escolar decretada pelos poderes públicos e sancionada pelas
leis
A obrigatoriedade de os alunos frequentarem a escola faz com que a exploração
do trabalho infantil tenha um maior controle, pois existe a lei que obriga a
criança estar na escola. Entende-se que o Poder Público quer formar cidadãos e
para isso é preciso que eles frequentem a instituição, que deve ser o local de
socialização e aprendizagens. A obrigatoriedade garante o
direito da criança e adolescente ter acesso à educação.
Por outro lado, a obrigatoriedade pode ser vista como uma forma do sistema
político continuar no comando, pois o sistema de ensino é modificado a cada
governo e infelizmente a obrigatoriedade de o aluno frequentar a escola não
garante a qualidade do ensino. O sistema de aprovação automática até o 3º ano é
um exemplo, pois, os pré-requisitos que era exigido em outras épocas aos alunos,
acabam sendo atingindo lá no 5º ano ou nem chegam lá.
Estamos percorrendo um caminho
que nos leva a pensar em mudanças. Muitos professores já estão tendo outra
visão sobre o ensino. Entendem que o aluno é capaz, que em grupo aprende-se
mais, que deve existir a troca de conhecimento, que o professor aprende
enquanto ensina, ou seja, o aluno tem a liberdade de existir, é ouvido e
compreendido. Mas infelizmente, o a atual sistema de ensino, favorece a
formação de semianalfabetos. É claro que não se pode descartar a culpa daqueles
professores que ainda acreditam serem “donos do saber”.
A
Escola ainda mantém preservadas algumas concepções dos séculos passados. Embora
exista um líder na sala de aula, hoje visto como um mediador do conhecimento.
Porém, inserido num sistema político enrijecido e ultrapassado, onde o Estado
determina os padrões que serão aplicados, mantendo instituições de ensino com
precariedade, seja em recursos pedagógicos ou em recursos humanos. Tais
limitações implicam na qualidade de ensino onde muito se fala em mudança,
entretanto pouco se faz para que ocorra efetivamente uma transformação social
formando um cidadão crítico e atuante na sociedade.
(Texto realizado em grupo: Ana Eliza, Denise, Josiana)
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