Vivenciar
o preconceito é triste e revoltante... e eu SOFRI um ato de preconceito.
Há alguns anos, meu marido, que na época era namorado, e eu fomos
almoçar na casa de um primo dele. O almoço parecia transcorrer bem, em meio a
conversas e risadas, até que o pai desse primo, resolveu começar a ofender os
negros de um modo geral, e cada ofensa ele fazia questão em direcionar seu
olhar em minha direção.
Na época, embora eu tivesse
percebido e intenção dele em me ferir, mesmo sem nem me conhecer direito,
fiquei triste e sem reação, minha única atitude foi em querer ir embora dali.
Então com muita descrição, falei para meu esposo que queria ir embora, nos
despedimos e fomos.
No caminho, contei o que havia me
incomodado e ele ficou sem palavras, ao mesmo tempo constrangido por eu ter
passado por tal situação de preconceito.
Desde então, procuro não frequentar
lugares ou eventos em que esse senhor esteja, e se por acaso isso acontece
mantenho a distância.
Embora ele não mereça o meu
respeito, nem qualquer tipo de consideração, penso que na idade em que se
encontra seja difícil mudar seu pensamento preconceituoso. Mas tenho a plena
certeza de que se essa situação acontecesse nos dias atuais não me faltariam
argumentos em minha defesa e em respeito a todos os negros.
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