quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Visita

1) Nome completo do lugar visitado: Parque Municipal Getúlio Vargas (Capão do Corvo)  
2) Endereço e contato:  R. Dona Rafaela, 700 - Mal. Rondon, Canoas - 51 Telefone: 3462-1629
Funcionamento: Segunda a Domingo nos horários das 6:00 às 22:00.
3) Informações para a visita: Ideal para lazer, descanso, piqueniques, práticas de esportes, recreação. O acesso é gratuito para família, escola, grupo de pessoas, animais. Possui estacionamento gratuito no local. Possui plantão da Guarda Municipal.
4) Possui um mini zoo e parquinho para crianças. Nos finais de semana, possuem algumas programações que variam: shows, recreação, caminhadas, campanhas, brindes, etc.
5) Dicas em geral para quem quiser levar seus alunos lá no futuro: Ideal ir durante a semana (nos finais de semana é lotado) para conhecer o mini zoo, brincar na pracinha e fazer um piquenique. É interessante ligar antes para se informar se há alguma programação especial e/ou pedir auxílio de segurança para a Guarda Municipal.


FOTOS






segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

A HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE CACHOEIRINHA


Origem
A origem do nome do município deve-se a existência de uma pequena queda d'água que havia próximo a um quilômetro acima da ponte sobre o rio Gravataí, que impedia a navegação, principalmente na época da estiagem.

História

O povoamento do local, onde hoje se acha localizada a cidade de Cachoeirinha, começou com a construção da estrada Gravataí-Santo Antônio da Patrulha, em terras de D. Josefa Eulalia de Azevedo. As terras foram loteadas por Alcinha Brigadeira (esposa do Brigadeiro Rafael Pinto Bandeira) e com isso iniciou-se a construção de casas à margem da referida estrada. 

A história de Cachoeirinha está documentada na Lei nº 5090/66 do dia 15 de Maio de 1966,com a área de 36 Km2.
Nasceu em 1925, a ponte de ferro, de uma mão, que terminou virando símbolo da cidade, mesmo depois de ser destruída e vendida para o ferro velho.


Em 1928, o Governo Estadual ordenou a dinamitação da rocha que originava a queda d'água, em virtude da dragagem e abertura do canal no rio, para facilitar a navegação (naquela época Gravataí exportava farinha de mandioca para todo o Estado) que era importante meio de transporte entre os municípios de Santo Antônio da Patrulha, Gravataí e Porto Alegre.

Os 43,77 km2 de nosso município, no passado pertenceram ao Coronel João Batista Soares da Silveira e Souza, e era distrito de Gravataí. Em 1923, o Coronel veio a falecer e seus herdeiros iniciaram a venda das terras.

A vila que fazia parte do município de Gravataí começou a se expandir. As ruas Tamoio, Tabajara, Tapajós e Tupi, atual Papa João XVIII, foram abertas para formar o primeiro loteamento, a Vila Cachoeirinha.

Em 1959, iniciaram as reuniões para a emancipação. As primeiras reuniões foram realizadas na casa de José Teixeira. Essa casa fez parte da história do município por ser sede da ADP, local de reuniões para tratar da emancipação, e depois, por se tornar a sede do correio. A primeira tentativa de emancipação não deu resultado, pois não contava com a adesão da população e esvaziou-se.

A segunda comissão iniciou-se no fim dos anos 60, mas também não foi vitoriosa. Em 1965, um terceiro movimento emancipatório foi criado. Na época, eram três vereadores no distrito: José Prior, Osvaldo Correia e Martinho Espíndola e o vice-prefeito Rui Teixeira. Devido a forte representação política que o distrito tinha em Gravataí, sendo assim, a terceira investida para a emancipação do município saiu vitoriosa.

O primeiro comandante do nosso município foi Francisco Valls Filho (15/05/1966 - 31/01/1968), escolhido como interventor, pelas autoridades que mandavam na época. Foi sucedido por Rui da Silva Teixeira (31/01/1968 - 02/07/1969), o primeiro prefeito eleito pelo voto popular. Por problemas políticos, Rui foi destituído do cargo e assumiu em seu lugar o interventor Aury de Oliveira (01/09/1969 - 31/03/1973). Alécio Caetano Goulart (2/07/1969 - 01/09/1969 e 31/01/1973 - 31/01/1977) governou a cidade por duas vezes. Foi sucedido por Francisco José Rodrigues (31/01/1977 - 31/01/1983).

O próximo prefeito foi Francisco de Medeiros (31/01/1984 - 01/01/1989) que também governou a cidade em outra oportunidade (01/01/1993 - 24/07/1994), tendo falecido no exercício do cargo, vítima de um acidente de trânsito. Gilso de Almeida Nunes (01/01/1989 - 31/12/1992), foi o sucessor de Medeiros e entregou o cargo para o mesmo anos depois. Maurício Medeiros Tonolher (25/07/1994 - 31/12/1996), que era vice, substitui Medeiros após o acidente automobilístico. Valdecir Mucillo (01/01/1997 - 31/12/2000) foi o sucessor de Maurício, prefeito  José Luiz Stédile 01/01/2001- 31/12/2007. Atualmente o prefeito é Luís Vicente da Cunha Pires que assumiu em 01/01/2008 e cumprirá seu mandato até 31/12/2016. Em 01/01/2017, Miki Breier assumirá o cargo.

Agricultura, economia e cultura

Dentro da história de Cachoeirinha compreende a ocupação de áreas de cultivo de hortifrutigranjeiros, criação de gado e uma produção voltada para a atividade leiteira, levando o município a ser reconhecido como "Cidade do Leite".

Em 1970, a economia do município diversificou-se e tomou impulso com a instalação de um distrito industrial que gerou um consequente surto migratório de catarinenses, vindos da parte norte do Estado. Posteriormente, também migrantes de regiões do Rio Grande do Sul, como Palmeira das Missões, Santa Maria e Santo Antônio da Patrulha, adotaram a cidade.

Atualmente, Cachoeirinha conta com um intenso comércio, e um potencial industrial cada vez maior. Estão sendo investidos todos os esforços em saneamento básico do município e na iluminação pública, no que dará, maior segurança para a população. Em 2002, o complexo industrial foi ampliado com a instalação definitiva da fábrica da Souza Cruz. Cachoeirinha tem uma identidade cultural expressa no seu patrimônio arquitetônico (Casa do Leite, Irga) e na Produção artístico-musical.

Localização:

Cachoeirinha fica a 17km da capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, e sua população é de 113.531 habitantes (População estimada - 2003-IBGE). O município tem uma área de 43,77 km2 (Fonte: IBGE). Cachoeirinha é uma alternativa para as pessoas que buscam ficar próximo a Porto Alegre. A cidade fica situada em um ponto estratégico na região metropolitana do Estado. O fácil acesso aos municípios vizinhos são o que fazem de Cachoeirinha uma "CIDADE GRANDE".(fonte:site:Cachoeirinha/RS e site Famurs)


Jogo do Ratinho

     Olhando um livro de atividades, encontrei uma brincadeira que me trouxe lembranças da minha infância.
     Lembro que meu pai pegava uma folha qualquer e uma caneta ou lápis mesmo e nos entretinha e ao mesmo tempo nos divertia com a brincadeira do ratinho.
Imediatamente marquei a página e pensei: vou ensinar meus alunos...
     Depois de alguns minutos viajando no tempo, me dei conta que essa brincadeira faz parte da matemática. Desenvolve raciocínio lógico, estratégia, noção de espaço, geometria...
      Esse jogo consiste em formar quadrados. Cada participante faz uma linha e aquele que por último fechar o quadrado coloca a letra do seu nome, Quem obtiver maior número de sua letra, vence.

Nem preciso dizer... meus alunos adoraram!!!





PA´s


Bruxas Existem?

Segundo o imaginário popular, bruxa é o nome dado a uma mulher que supostamente teria pacto ou poderes demoníacos, uma feiticeira que pratica a magia negra ou bruxaria. A palavra bruxa também pode ser usada como figura de linguagem,isto é,uma mulher velha e feia.
Na literatura clássica, teatro e cinema, a figura da bruxa, ficou registrada como sendo um ser horripilante, com roupas sujas e escuras, aparência de velha, narigudas e com uma risada aguda aterrorizante. Características estereotipadas de uma pessoa feia e assustadora.
São mulheres extremamente más,com hábitos canibais e sem escrúpulo moral. A magia negra é a sua principal atividade,que a utilizam para derrotar seus inimigos ou simplesmente torturar as pessoas.
Mas quem são as bruxas realmente?
Em nosso projeto de pesquisa buscamos um outro prisma, mostrando um pouco  a vida de uma bruxa, que nem de longe lembra as bruxas descritas nos contos de fadas. Para tanto, decidimos pesquisar mais sobre o assunto e também entrevistar pessoas que se autodenominam bruxas. Este texto irá apresentar o que descobrimos com nossa pesquisa e de que forma esta pesquisa pode auxiliar a passar aos alunos uma visão mais real sobre as bruxas na atualidade.
Para aprofundar esta temática, é preciso refletir sobre três pontos principais: quem são as bruxas; por que essas mulheres receberam esses estereótipos tão pesados (que nos fazem muitas vezes ter medo e preconceito em relação a elas); e qual a relação entre a definição de bruxaria e o machismo.
 A partir das pesquisas realizadas, é possível afirmar que a designação “bruxas” remonta à época da inquisição, na qual qualquer pessoa que não professava o cristianismo era perseguida e, normalmente, executada. O termo “bruxa” vem do verbo italiano “bruciare”, que significa queimar, final da maior parte das ditas bruxas daquela época. No geral, as mulheres perseguidas durante a inquisição e levadas à fogueira como pecadoras eram grande curandeiras, que sabiam utilizar as diferentes propriedades da natureza, através de ervas, chás medicinais, etc.
"A palavra  bruxa, que em inglês se diz  witch, originou-se de uma bela e antiga palavra e prática egípcia, "Baq". Significa várias coisas:
Poder feminino, mulher de poder, mulher que conhece o seu poder e o usa, mulher que conhece as palavras mágicas ou de poder. Ou seja, que bruxa significa "mulher empoderada" (Myriam Wigutov)
Após nossas pesquisas, passamos a conhecer um pouco mais da religião Wicca, onde os praticantes se autodenominam bruxas, sendo assim,as bruxas da atualidade.
As bruxas praticantes da religião Wicca,que é considerado uma religião neopagã influenciada por crenças pré-cristãs e práticas da Europa. Sua origem advém do xamanismo. Muito das técnicas Wiccas são de origem xamânica.
”... Alguns destes não usam o termo "Wicca", preferindo "Bruxaria", enquanto outros creem que todas estas tradições podem ser consideradas wiccanas.A lei tríplice é a base da religião Wicca, conhecida também como a lei do retorno.É a lei do “Três vezes Três” onde elas aplicavam tanto nas falas quanto nas consequências, onde basicamente “tudo que você fizer de bom ou de ruim, voltará em triplo para você”.
  
Assim, é possível afirmar que falar sobre bruxas e bruxarias é, em primeiro lugar, retomar uma denominação histórica, ligada ao cristianismo, e que procurava identificar e eliminar essas mulheres empoderadas pela natureza. A natureza é, na verdade, a chave para a compreensão da bruxaria, assim como da religião Wicca, de forma que essas mulheres se percebem profundamente conectadas à natureza, sentindo-se capazes de agir, curar e criar a partir do mundo natural. É fundamental, assim, que circule mais informações sobre essas mulheres, de forma crítica, para que se diminuam os preconceitos e para que se possa fazer uma justiça histórica a respeito da sua origem.

Segundo entrevistas realizadas com pessoas praticantes desta religião, permanece muito forte a questão da ligação com a natureza, além de um grande respeito pela mesma. Até mesmo a magia é vista como algo natural.Declaram que seu poder vem da natureza, aparecendo muito a questão dos quatro elementos para o equilíbrio dos seres, bem como seu uso nos rituais wiccianos.
Estas bruxas são boas, segundo elas: “Faça o que bem desejar, se mal nenhum causar” 
A perseguição a essas mulheres fez com que se criasse uma série de preconceitos a respeito das mesmas. Por conta disso,todos os estereótipos negativos se justificam.Hoje em dia,se uma mulher adivinha algo, já falam o bordão: “Bruxa!”, exatamente por isso.
 Assim,este laço com o feminismo e a bruxaria é muito forte, como mecanismo de atribuir empoderamento ao feminino, ao mesmo tempo, não negam o masculino, reforçando a ideia originária do feminismo que é de igualdade entre os sexos, não representando de forma alguma o contrário ao machismo.


1.      Alguns de seus símbolos e elementos
           
            Ao pesquisar sobre as bruxas uma de nossas perguntas iniciais é se usam ou não a vassoura, o caldeirão, como aparece nos contos infantis. Nas entrevistas estas questões também apareceram mas com um poder mágico diferente do que é apresentado nos contos da idade média. O poder a estes itens atribuídos é muito mais natural do que sobrenatural. Aliás, segundo algumas de nossas entrevistadas, o poder emanado no ato dos rituais é muito mais um poder pessoal do que dos elementos utilizados.
 Aqui iremos apresentar apenas alguns destes elementos a fim de auxiliar a perceber algumas especificidades das bruxas do século XXI.
A vassoura - As bruxas usam vassouras em magias e rituais. Ela é utilizada como instrumento de limpeza do local em que vai se praticar algum ritual, ou para limpar ambientes, como casa ou escritório. Na Europa da idade média acreditava-se que as bruxas voam em cabos de vassoura, associando assim um caráter demoníaco à prática (que aparentemente existe apenas no imaginário popular, sem provas de sua real existência)..
O Bastão - conhecido como vara ou cedro mágico - é utilizado para invocação da natureza e também para mexer o caldeirão. Podendo ser fabricado de qualquer tipo de madeira, seu poder  está mais ligado à força pessoal de quem o manuseia.
O Caldeirão - produzido com elementos da natureza a Wicca vê o caldeirão como símbolo da feminilidade e da fertilidade.
O Pentagrama - Estrela de cinco pontas é muito utilizado em magias e rituais. Na Wicca representa o elemento da Terra. É também utilizado para chamar pelos deuses e pelas deusas.
Nesta pesquisa, também descobrirmos que toda mulher tem um pouco de Bruxa.



    2.   A Relação das Bruxas com as Crianças


Desde muito tempo, a figura da Bruxa aparece vinculada ao medo,principalmente ao medo infantil.Antigamente,as bruxas eram usadas como instrumentos de ameaça para as crianças desobedientes.
Com o surgimento das festas de Halloween,oriundas nos Estados Unidos,festejadas no dia 31 de outubro,onde as pessoas colocavam fantasias de monstros e bruxas,acendiam lanternas de abóboras e enfeitavam suas casas de pretoe morcegos,acreditando que espantariam as almas dos falecidos.Neste evento,as crianças também se fantasiavam e pediam travessuras ou doces nas casas.Isto já trouxe a bruxa um rótulo mais alegre e festivo,menos assustador.E hoje,principalmente as meninas,se vestem de bruxinhas com grande satisfação.
Nos contos de fadas as bruxas surgem como mulheres muito más, que com poderes mágicos e feitiços prejudicam os príncipes e princesas.Segundo o autor do livro A Psicanálise dos Contos de Fadas, Bruno Bettelheim,coloca a figura da bruxa/madrasta como a representação da mãe que lhe faz exigências ou lhe faz ameaças,ao contrário da mãe boa que satisfaz todos os seus desejos a todo o instante e lhe oferece conforto e proteção.Mas no final destes contos,as bruxas são sempre vencidas,o que traz a crianças um certo sentimento de domínio sobre este ser fantástico.
Presentes em cantigas, histórias infantis, filmes,contos,lendas e muitas festinhas infantis,a bruxa é um ser presente na cultura popular,principalmente,no folclore infantil. 


Conclusão:

A  Bruxas  Existem?
Sim, desde muito tempo as bruxas existem. Elas estão presentes em nossa sociedade atual,na crença popular,estampadas na  nossa história e vivas na imaginação,povoando os medos de muitos.Como Wiccas, curandeiras, sábias, feiticeiras ou, ainda, como mitos,lendas,madrastas e seres fantásticos das historinhas,nos filmes,nas musicas e na literatura,esta figura traz magia e provoca a curiosidade e o espanto de todos.
Vida longa ás bruxas!!


ESPAÇO, FORMA E CRIANÇA


Como mostra o texto de Célia, a Geometria é o estudo dos OBJETOS do ESPAÇO. 
Acredito que as crianças logo após o nascimento já começam a explorar o meio e aos poucos tocar e sentir os objetos e a experimentá-los. Essa exploração já é geometria.
Desde que atuo como professora tive oportunidade de trabalhar com diversas idades. Na educação infantil era basicamente através de jogos e brinquedos,
            Os brinquedos de caixa-encaixa permitem as crianças explorar figuras geométrica sem nem ao mesmo saber o que são figuras geométricas. Esse brinquedo desenvolve noções de espaço e forma. A criança precisa pensar no que encaixa aonde e isso é ótimo.
Depois quando passei a trabalhar no ensino fundamental, tinha lá nos conteúdos geometria, então eu apresentava as figuras geométricas, ensinava as nomenclaturas, pedia para fazerem alguns desenhos utilizando as formas, fazia algumas dobraduras, etc.
Esse ano tive a oportunidade de aprender a abordar esses assuntos de outras maneiras. Trabalhei com massinha de modelar, para modelagem de figuras da geometria espacial para identificação de figuras planas.... Ao alunos adoraram. Também trabalhamos com poliedros. E aos alunos conseguiram aprender a identificar no espaço essas figuras. Aprenderam muito mais e de forma muito mais divertida.

Quando li no texto essa frase: “O espaço que percebemos é o espaço que contém objetos perceptíveis por meio dos sentidos - um espaço sensível”, percebi que agora estou no caminho certo.