domingo, 12 de junho de 2016

Os estádios de desenvolvimento e a ludicidade

Período Sensório-motor (0 - 2 anos): 
         Desenvolvimento dos sentidos
         Executa movimentos com o corpo
         Objetos são para serem explorados
         Histórias
         Brinca pelo simples prazer de brincar, rolar, sons, bater, ações repetitivas.
Exemplos: O bebê pega o que está em sua mão; "mama" o que é posto em sua boca; "vê" o que está diante de si. Aprimorando esses esquemas, é capaz de ver um objeto, pegá-lo e levá-lo a boca.

                       

Período Pré-operatório (2- 7 anos):
         Movimentos físicos intencionais (amassar, encaixar, rasgar, montar e desmontar).
          Imitação
          Dança
          Histórias
          Brincar de esconder
          Brincadeiras simples realizadas com maior interesse
          Brinquedos socializados e regras não funcionam (egocentrismo)
         Corpo em movimento
         Rabiscar, pintar, amassar, modular.
         Dramatização
         Brinca em grupo (quer sempre ganhar e muda as regras para isso)
         Quebra-cabeças, jogos de montar, construir histórias.




Período Operatório concreto (7- 11):
         Cooperação com os semelhantes
         Práticas esportivas
         Jogos de construir que representam acontecimentos da vida real
         Brinquedos que ensinem a vivenciar as relações da vida real.




           Operatório Formal (a partir de 11 anos):
     A representação agora permite a abstração total. A criança não se limita mais a representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade.
Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todo as classes de problemas.

Exemplos: Se lhe pedem para analisar um provérbio como "de grão em grão, a galinha enche o papo", a criança trabalha com a lógica da ideia (metáfora) e não com a imagem de uma galinha comendo grãos.





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