terça-feira, 28 de junho de 2016

Já trabalhei na Educação e lembro-me que a música estava bastante presente em nossa rotina diária com músicas na rodinha, antes das refeições, nos momentos de guardar brinquedos, nas saídas da sala em fila, etc.
Quando comecei a trabalhar com Ensino Fundamental, a música deixou de estar presente, ficando bem esquecida e sendo usadas apenas em momentos festas comemorativas.
Após início das aulas da interdisciplinar de Música, passei a trazer a música para a minha sala de aula novamente e tem surtido bons resultados. Meus alunos têm entre 9 e 16 anos e a maioria adora quando levo música para trabalharmos determinado conteúdo, fazer alguma brincadeira ou até mesmo para ouvir.
A música está sendo muito usada para motivá-los e também como premiação (quando eles têm bom comportamento libero 10 min de fone de ouvido no final da aula).
O artigo de Queiroz, aponta:
Pesquisas realizadas no campo da música, sobretudo a partir da segunda metade do século XX, têm destacado a importância dessa expressão humana para a sociedade e evidenciado que o fenômeno musical é, ao mesmo tempo, universal e singular. A música é universal como prática e como veículo de comunicação, considerando que todas as culturas conhecidas utilizam a música, de alguma forma, para expressar sentidos, significados, representações sociais, entre outros aspectos. Por outro lado, o fenômeno musical é singular nas suas formas de organização e de representação, tendo em vista que cada cultura modela, estrutura e atribui valor e significado específicos à sua música. Assim, todos os contextos têm algum tipo de música, mas cada um deles tem sua própria linguagem musical (BOWMAN, 2002; NETTL, 1997).
A música sensibiliza, diverte, aproxima, além de despertar o interesse de alguns a seguir no campo da música.
Tivemos alguns momentos que se destacaram:
A turma de Se Liga utilizou- se em alguns momentos da música como auxílio para alfabetização (coloquei a música para apreciarem e após eles acompanharam, a leitura da música pela letra), tornando o momento mais descontraído e bastante produtivo. Fizemos também a comparação de versões de dois cantores de uma mesma música. Trabalhamos trava-línguas a partir da música de Patati e Patatá,
Com a turma do Acelera Brasil, brincamos de The Voice Acelera e aprendemos as horas a partir da Dança das Caveiras.
A música está muito presente em minha sala de aula e estou achando muito interessante os benefícios que ela vem proporcionando nas aprendizagens de meus alunos.


sábado, 25 de junho de 2016

Ludicidade na prática


        Ao longo do semestre, o jogo esteve bastante presente em minha sala de aula. 
        Estou trabalhando com turmas de Correção de Fluxo, e um diferencial dessas turmas é que todos o dias acontece a ACOLHIDA (uma brincadeira ou jogo no início da aula). A intenção é motivar os alunos para a aula. 
        Todos os dias iniciamos a aula com uma brincadeira ou jogo e eles adoram.
        Uma das brincadeiras que eles mais gostaram foi a do 'Vassourobol". 

                                                 
VASSOUROBOL
Material necessário
* 1 bola
* 2 vassouras
* 2 cadeiras

Estratégia: O grupo é dividido em duas equipes, e os jogadores são numerados individualmente. Cada equipe se posiciona na linha de fundo da extremidade do campo de jogo, um ao lado do outro, na ordem da numeração feita. Sobre cada linha de fundo é colocada uma cadeira, que servirá como gol ou meta, e sobre cada cadeira é colocada uma vassoura comum. Uma bola é colocada no centro do campo de jogo. O juiz chama os jogadores pelo número. A um sinal, estes pegam as vassouras e, utilizando-as como tacos, tentam empurrar a bola para dentro da meta adversária. A rodada termina após todos os jogadores terem sido chamados e os pontos são contados.

domingo, 12 de junho de 2016

Os estádios de desenvolvimento e a ludicidade

Período Sensório-motor (0 - 2 anos): 
         Desenvolvimento dos sentidos
         Executa movimentos com o corpo
         Objetos são para serem explorados
         Histórias
         Brinca pelo simples prazer de brincar, rolar, sons, bater, ações repetitivas.
Exemplos: O bebê pega o que está em sua mão; "mama" o que é posto em sua boca; "vê" o que está diante de si. Aprimorando esses esquemas, é capaz de ver um objeto, pegá-lo e levá-lo a boca.

                       

Período Pré-operatório (2- 7 anos):
         Movimentos físicos intencionais (amassar, encaixar, rasgar, montar e desmontar).
          Imitação
          Dança
          Histórias
          Brincar de esconder
          Brincadeiras simples realizadas com maior interesse
          Brinquedos socializados e regras não funcionam (egocentrismo)
         Corpo em movimento
         Rabiscar, pintar, amassar, modular.
         Dramatização
         Brinca em grupo (quer sempre ganhar e muda as regras para isso)
         Quebra-cabeças, jogos de montar, construir histórias.




Período Operatório concreto (7- 11):
         Cooperação com os semelhantes
         Práticas esportivas
         Jogos de construir que representam acontecimentos da vida real
         Brinquedos que ensinem a vivenciar as relações da vida real.




           Operatório Formal (a partir de 11 anos):
     A representação agora permite a abstração total. A criança não se limita mais a representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade.
Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todo as classes de problemas.

Exemplos: Se lhe pedem para analisar um provérbio como "de grão em grão, a galinha enche o papo", a criança trabalha com a lógica da ideia (metáfora) e não com a imagem de uma galinha comendo grãos.





domingo, 5 de junho de 2016

Mapa Conceitual

Cmap Cloud, uma ferramenta para fazer Mapas Conceituais.
Nossa!!!
Mais uma aprendizagem e conquista no PEAD!!! 
Quando me deparei com esta ferramenta, não foi diferente, logo pensei "meu Deus! que que é isso?" 
Logo, fui vendo que era muito mais simples do que parecia.
Em grupo, criamos nosso primeiro Mapa Conceitual acerca das nossas certezas e duvidas sobre as Bruxas. Ficamos bastante contentes!



Que venham outros Mapa conceituais!!