domingo, 29 de maio de 2016

Jogos virtuais


Os jogos virtuais são jogos eletrônicos jogados via internet.
Estamos vivendo em um tempo em que as crianças estão preferindo os jogos do tipo eletrônicos,pois costumam ser mais atrativos que os jogos de tabuleiro, por exemplo. 
Como tudo na vida, o que é demais pode ser prejudicial, como por exemplo comer doces em excesso. Com esse tipo de jogos, acontece a mesma coisa, é preciso entender que eles podem ser bastante educativos para as as crianças sim e trazer benefícios, desde que dosado na medida certa, assim como os doces. É preciso também ter cuidado e supervisionar os sites que as crianças estão utilizando. Conhecer o site é de suma importância.
Existem alguns sites com jogos bastante interessantes e que além de distrair, ensinam, jogos estes que, desenvolvem raciocínio, estratégia, lógica, destreza, memória, entre outros.
Fiz uma listas com alguns sites legais... Alguns deles, meu filho de 5 anos utiliza e adora. 
Finalizo na certeza de que brincar, seja a brincadeira que for a criança estará em pleno aprendizado.

SITES DE JOGOS VIRTUAIS INFANTIS
http://www.duendes.com.br


domingo, 22 de maio de 2016

Será que bruxas existem???


Esta semana iniciamos nosso Projeto de Aprendizagem e para saciar a minha real curiosidade de sobre as bruxas, uma de minhas perguntas foi escolhida e enfim, acho que vou poder desvendar esse mistério.

As bruxas estão presentes nas mais variadas histórias infantis e também nos filmes. Todas elas tem alguma semelhanças... Mas como será que as bruxas surgiram? Será que existem? Ou será que são apenas personagens? 

Eu particularmente. adoro os filmes e historias de bruxas e ao longo da minha docência pude perceber que esse os alunos gostam muitos de assuntos relacionados ao mundo da magia.

Espero que daqui uns dias eu possa postar aqui as descobertas do nosso grupo.






domingo, 15 de maio de 2016

Mais perguntas, por favor!!!

[...] No ensino esqueceram-se das perguntas, tanto o professor quanto o aluno esqueceram-nas, e no meu entender todo conhecimento começa pela pergunta. Começa pelo que você, Paulo, chama de curiosidade. Mas curiosidade é uma pergunta!

[...] O que está acontecendo é um movimento unilinear, vai de cá pra lá e acabou, não há volta, e nem sequer há uma demanda; o educador, de modo geral, já traz a resposta sem lhe terem perguntado nada! (Freire, Fundez, 1985)


Por que será que isto está acontecendo?

Por que as perguntas assustam? 

É por isso já trazemos as respostas?

Para que ter vergonha de perguntar?


          Confesso que muitas vezes ainda sinto receio de fazer perguntas, que na maioria das vezes julgo como sendo boba. Infelizmente, nem tudo o Google consegue responder e aí a pergunta fica, fica, fica, até que um dia cai no esquecimento. 
          Em contrapartida disso, faço muitas perguntas aos meus alunos e incentivo-os a perguntar, bem como faço elogios às suas perguntas.

Mais perguntas, por favor!!!

domingo, 8 de maio de 2016

Literatura e as Diferenças

O texto Nas Tramas da Literatura Infantil: Olhares sobre Personagens “Diferentes”  aborda as diferentes literaturas sobre os “diferentes”. Os autores de uma forma bastante interessante abordam temas com vários enfoques. Tratam sobre crianças cegas, surdas, deficientes físicas, daltônicas etc.
Acredito que cada vez mais essa temática vem sendo trabalhada em nossas salas de aulas, com diferentes manejos, mas principalmente através das literaturas.
Os livros nos trazem um mundo de possibilidades, pois através deles conseguimos abordar diversos assuntos através do encantamento e da suavidade com que os autores nos transmitem.
Não só questões relacionadas às deficiências, mas entre outras diferenças, até mesmo com relação ao nível em que cada criança se encontra pode ser trabalhado com esses livros. Um exemplo claro são os momentos de leitura que acontecem em minha sala de aula com a turma de Se Liga (programa para alunos em distorção- idade /série destinado à correção de fluxo) onde todos podem ler, pois, tem livros para todos, seja os de bastante, pouca ou nenhuma palavra.
Percebo também, que as crianças estão aprendo a aceitar melhor as diferenças no outro.

Acho importante potencializar as habilidades e competências dos “diferentes”, como no livro “A gaivota que não podia ver” (livro 6).



Uma gaivota teve uma ninhada de filhotes lindos que saíram dos ovinhos num dia de sol.
Logo mamãe gaivota notou que havia algo diferente com um dos filhotes. Vivi era uma gaivota muito tímida.Enquanto todos os outros filhotes já estavam ensaiando passos fora do ninho, Vivi nem sequer se mexia do lugar.
A gaivotinha tinha dificuldades na hora de pegar o alimento trazido pela mãe e parecia estar sempre olhando para o infinito como se visse algo diferente no ar.
Logo a mãe de Vivi compreendeu.A gaivotinha não podia ver.Por isso , mamãe gaivota precisava dar atenção redobrada para ela. Ela ajudava em todas as tarefas e dava muito carinho. Vivi jamais poderia ver a cor do céu,das árvores do mar...
Quando Vivi começou a sair do ninho,ajudada pela mãe gaivota, virou motivo de piada dos outros irmãos. Por não enxergar batia nas árvores, tropeçava em galinhos e caía no chão
- Ah, AH, AH! Olha só esta gaivota atrapalhada! Saiu de um circo menina?
Assim gritavam as gaivotas do grupo que riam de Vivi.. Enquanto todas já voavam pelos céus, Vivi conseguia caminhar sozinha pelo chão
Quando ficava sozinha Vivi chorava baixinho.
- Por que todos podem ver e eu não? Por que Deus do céu me fez nascer assim?
-Quando Deus nos faz diferentes por algum motivo , nos dá em dobro capacidades que os outros não têm. Você pode ver com o coração e um dia vai descobrir um dom maravilhoso!
Vivi aprendeu, aos poucos a conhecer o lugar onde morava. Voando ao lado da mãe gaivota ela ficou sabendo onde estava cada árvore,cada rochedo, onde estava a praia e onde chegavam as ondas do mar.
Vivi aprendeu a pescar, mergulhando nas ondas para pegar peixes e quando voava sentindo o vento nas asas, sentia-se uma gaivota muito especial.
Aos poucos a gaivota que não podia ver aceitou o fato de ter nascido diferente das outras.E as brincadeiras já não a faziam chorar. Assim, começou
a treinar vôos diferentes alguns mais altos, outros mais baixos que as gaivotas comuns não conseguiam fazer. Até mesmo voltas no ar faziam parte do vôo de Vivi. As outras gaivotas reunidas em grupos como é o costume delas, continuavam a rir de Vivi.
- Vejam ela só quer se mostrar! Acha que pode voar como um avião!
- Mas no meio delas , uma pequena gaivota passou a admirar Vivi e resolveu se aproximar.No inicio, muito cautelosa,apenas observava Vivi de longe. Depois, escondida atrás das pedras, seguia de pertinho cada passo de Vivi.
- Venha cá disse um dia Vivi sentindo que a gaivotinha a estava espiando.
- Desculpe, pensei que você não pudesse ver?.
Vivi então explicou que seus olhos não enxergavam, mas seu coração era capaz de sentir tudo o que ocorria ao seu redor.
- Posso aprender a voar como você? Perguntou a gaivotinha.
- É claro, disse Vivi abraçando a nova amiga com suas longas asas.
Ainda hoje, quando vamos à praia, podemos ver Vivi, voando como ninguém pelos céus, pescando seus peixes e sentindo o sabor do vento nas asas longas e aí sabemos que Vivi, mesmo sem poder ver, é uma gaivota muito, muito especial.

domingo, 1 de maio de 2016

Cantando a gente também aprende

Depois da aula de Literatura, onde ouvimos a música “Construção”, de Chico Buarque, ao saber da história da música, principalmente a parte em diz que o autor brincou usando uma porção de palavras paroxítonas, fiquei bastante empolgada em levar para a minha sala de aula esse aprendizado.
Conversando com a colega Gisa, ela me sugeriu uma outra música, a qual ouvi e adorei.
Levei essa música para trabalhar com minha turma de Acelera e para minha surpresa e satisfação, eles adoraram.
A música trabalhada foi “ Todos os verbos”, de Zélia Duncan.
Assista ao vídeo:

Em primeiro momento deixei que ouvissem a música sem dizer nada, depois perguntei se imaginavam o porquê de colocado aquela música, fui questionando até que eles se dessem conta que iriamos trabalhar os verbos. A partir daí perguntei se sabiam o que eram verbos, para que serviam. Coloquei a letra da música no quadro e localizamos os verbos.
No final da aula todos estavam cantando a música e um dos meninos disse:
- Nunca mais, vou esquecer o que é verbo!!!

E essa frase dele nos confirma que realmente uma aula diferente desacomoda e a aprendizagem acontece.