segunda-feira, 23 de abril de 2018

Aquisição da Linguagem



MAPA CONCEITUAL



Refletindo sobre a atividade: Foi bastante enriquecedor ler e assistir vídeos sobre a aquisição da linguagem, principalmente porque minha bebê tem 4 meses e está bem na fase de conversar... 
Tudo me fez pensar que o ser humano é incrível, pois o bebê já desde cedo tenta se comunicar pelas interações sociais como afirma Vygotsky. 
É evidente que as ideias dos outros autores também agregam positivamente no entendimento desse processo aquisitivo da linguagem.




domingo, 22 de abril de 2018

Resumo dos textos


Segundo Becker, existem três diferentes formas de representar a relação ensino/aprendizagem escolar ou, mais especificamente, a sala de aula, sendo elas o empirismo, o apriorismo e o construtivismo como mostra o quadro abaixo:

Categorias
Modelo Epistemológico
EMPIRISMO
APRIORISMO
CONSTRUTIVISMO


Aula

Carteiras enfileiradas
Expositiva

Local “de se fazer o que se quer”
Local de construção e descoberta do novo

Disciplina


Rígida
Heteronomia
 Espontaneísmo
(Autoritarismo)
Negociam-se regras de convivência

Conteúdo/
Conhecimento

Reprodução
Repetição
Estimulação
Aprender pelos sentidos, que recebem estímulos do meio, e repete para fixar
Despertado
Aprendido por
insight

 Como se desenvolve agindo e problematizando sua ação, aprende assimilando conteúdos no prolongamento desse processo.


Professor

Dono do saber – transmite o que sabe para o aluno que não sabe

É facilitador que não intervém porque não acredita que isso faz diferença
Acredita que o aluno aprende sempre porque é ativo (e também aprende com o seu aluno)

Sujeito


Tábula
 Rasa/ passivo
Aprende porque o professor ensina
 Traz a capacidade de saber a priori/ passivo
 Desenvolve a capacidade de aprender/ ativo


Objeto

Determina o aluno.

Não influencia o aluno.


 É assimilado pelo sujeito que se transforma por acomodação
Interação/ construção de conhecimento
Equações (S e O)
S←O
S→O
S↔O
FONTE: BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: ARTMED, 2012.
                As escolas democráticas estão inseridas dentro de uma linha chamada de Pedagogia Libertária que se caracteriza por abordar a questão pedagógica diante de uma perspectiva baseada na liberdade e igualdade, eliminando as relações autoritárias presentes no modelo educacional tradicional.
            Uma escola democrática é uma escola que se baseia em princípios democráticos, em especial na democracia participativa, dando direitos de participação iguais para estudantes, professores e funcionários. Esses ambientes de ensino colocam os alunos como os atores centrais do processo educacional, ao engajar estudantes em cada aspecto das operações da escola, incluindo aprendizagem, ensino e liderança. Os adultos participam do processo educacional facilitando as atividades de acordo com os interesses dos estudantes.
            Nesse modelo de escola, os alunos são responsáveis pela formação e cumprimento de regras a serem seguidas para um bom funcionamento da escola. São incentivados a buscar o conhecimento a partir de seu próprio interesse.
            Na escola democrática o professor deixa de ser autoridade ou transmissor do conhecimento para tornar-se mediador das relações interpessoais e facilitador do descobrimento.
            Segundo Macedo, existe um equívoco quanto ao papel do professor construtivista e ele esclarece:
Uma questão muito debatida é sobre a postura do professor, por exemplo, diante dos conteúdos escolares. Supõem alguns que o professor construtivista não precisa considerar os conteúdos ou matérias escolares, tanto quanto o fazem os professores da escola tradicional. Trata-se de um engano. O professor construtivista deve saber muito a matéria que ensina. Mas, por uma razão diferente. Antes, tratava-se de saber bem, para transmitir ou avaliar certo. Agora, trata-se de saber bem para discutir com a criança, para localizar na história da ciência o ponto correspondente ao seu pensamento, para fazer perguntas inteligentes, para formular hipóteses, para sistematizar, quando necessário. O conhecimento científico sobre determinado assunto será sempre nossa referência principal. Mas, não se trata de saber para impor, submeter ou induzir uma resposta na criança. Em uma visão não construtivista a resposta ou mensagem do professor é o que interessa. Em uma visão construtivista, é a pergunta ou situação problema que ele desencadeia nas crianças.

A obrigatoriedade de os alunos frequentarem a escola faz com que a exploração do trabalho infantil tenha um maior controle, pois existe a lei que obriga a criança estar na escola. Entende-se que o Poder Público quer formar cidadãos e para isso é preciso que eles frequentem a instituição, que deve ser o local de socialização e aprendizagens. A obrigatoriedade garante o direito da criança e adolescente ter acesso à educação.

Por outro lado, a obrigatoriedade pode ser vista como uma forma do sistema político continuar no comando, pois o sistema de ensino é modificado a cada governo e infelizmente a obrigatoriedade de o aluno frequentar a escola não garante a qualidade do ensino. O sistema de aprovação automática até o 3º ano é um exemplo, pois, os pré-requisitos que era exigido em outras épocas aos alunos, acabam sendo atingindo lá no 5º ano ou nem chegam lá.

 Estamos percorrendo um caminho que nos leva a pensar em mudanças. Muitos professores já estão tendo outra visão sobre o ensino. Entendem que o aluno é capaz, que em grupo aprende-se mais, que deve existir a troca de conhecimento, que o professor aprende enquanto ensina, ou seja, o aluno tem a liberdade de existir, é ouvido e compreendido. Mas infelizmente, o a atual sistema de ensino, favorece a formação de semianalfabetos. É claro que não se pode descartar a culpa daqueles professores que ainda acreditam serem “donos do saber”.

A Escola ainda mantém preservadas algumas concepções dos séculos passados. Embora exista um líder na sala de aula, hoje visto como um mediador do conhecimento. Porém, inserido num sistema político enrijecido e ultrapassado, onde o Estado determina os padrões que serão aplicados, mantendo instituições de ensino com precariedade, seja em recursos pedagógicos ou em recursos humanos. Tais limitações implicam na qualidade de ensino onde muito se fala em mudança, entretanto pouco se faz para que ocorra efetivamente uma transformação social formando um cidadão crítico e atuante na sociedade.

Referências:
BECKER, Fernando. Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos. Educação e Realidade, Porto Alegre, p.89-96, 01 jun. 1994. Semestral. 19(1). Disponível em: <https://pt.scribd.com/document/260250772/BECKER-Fernando-Modelos-pedagogicos-e-modelos-epistemologicos-2-pdf>. Acesso em: 22 abr. 2018.
MACEDO, Lino de. O Construtivismo e sua função educacional. Educação e Realidade, Porto Alegre, p.25-31, 01 jun. 1993. 18(1). Disponível em: <https://www.ufrgs.br/psicoeduc/piaget/o-construtivismo-e-sua-funcao-educacional/>. Acesso em: 22 abr. 2018.
TOSTO, Rosanei. Escolas Democráticas Utopias ou Realidade. Revista Pandora BrasilISSN 2175-3318. v. 4. 2011. Disponível em: <http://docplayer.com.br/7270548-Escolas-democraticas-utopia-ou-realidade.html>. Acesso em: 22 abr. 2018.
VARELA, Julia et al. A Maquinaria Escolar. Teoria & Educação, São Paulo, n. 6, p.68-96, 1992. Disponível em: <https://pt.scribd.com/doc/70553618/Julia-Varela-e-Fernando-Alvarez-Uria-Maquinaria-Escolar-1>. Acesso em: 22 abr. 2018.

terça-feira, 3 de abril de 2018

Uma escola em outro planeta



Essa atividade me fez pensar na escola ideal, mas que ao mesmo tempo que dá uma alegria enorme em pensar como seria, vem o pensamento de que é um sonho praticamente impossível, pois infelizmente a educação encontra-se em um momento bastante triste.